quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chocolate em Toneladas

Segundo dados da ABICAB - Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados, em 2010, no nosso país, terceiro produtor do mundo de chocolate (perde apenas para os EUA e Alemanha) foram consumidas 462 toneladas de chocolate, 14% a mais que em 2009. Isso dá uma média de 2,16kg de chocolate consumido por cada brasileiro por ano. Achou muito? O alemão consome 11,16kg por ano.
Uma pesquisa realizada pelo IBOPE Mídia em abril de 2009, analisou a intensificação do consumo do chocolate com a chegada da Páscoa. A pesquisa apresentou um ranking das capitais mais “chocólatras” do país. Nas quatro primeiras colocações, tivemos duas capitais nordestinas, Salvador, liderando a estatística e Fortaleza, em quarto lugar, atrás de São Paulo e Belo Horizonte.
O estudo começou no Brasil em 1999, nesta época apenas 57% da população consumia chocolate, com alta penetração em todas as classes sociais brasileiras. As mulheres compoem 55% dos admiradores do chocolate e 72% do público feminino consome regularmente este doce. E você, compõe esta estatística?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Por que curtir?

De acordo com recente pesquisa global conduzida pela Nielsen, o principal motivo que leva os consumidores a seguirem ou curtirem uma marca, empresa ou celebridade nos sites de relacionamento é a possibilidade de receberem descontos e ofertas especiais.
Já os respondentes menores de 20 e os de 55-59 anos relacionam-se com marcas ou celebridades nas mídias sociais não tanto pelas promoções, mas principalmente porque são recomendados por amigos a fazê-lo.
Na América Latina não é diferente: 33% dos consumidores usam as redes sociais para aproveitarem as promoções, 26% para mostrarem apoio à marca ou celebridade e 20% para saberem mais informações e matarem a curiosidade despertada por um anúncio.
E você, curtidor da fan page da Kopenhagen no Facebook, por que curte/segue esta marca? Responda a nossa enquete.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Curiosidade da rede!!!!

Facebook e chocolate, uma paixão mundial que tem tudo haver..Sê  unissemos os usuários do face com os adeptos ao chocolate, entrariamos para a lista de um dos países mas populosos do mundo.Cada brasileiro com perfil no face passa em média, duas horas e meia dominado pelo todo poderoso Zuckerberg-(criador do facebook). E ele quer mais. Muito mais. Quer que o  face sejá um lugar onde seus usuários possam encontrar tudo o que procuram-amigos, informações, emprego, diversão, e porque não um bom chocolate. A Kopenhagen está aí para provar que a idêia funciona; após criar uma página no facebook, em poucos dias já havia milhares de curtidores. Facebook e chocolate, uma paixão mundial que está dando certo.

domingo, 6 de novembro de 2011

Brasileiros na rede


Para o Ibope/Nielsen, já somos 78 milhões de internautas no Brasil (a partir de 16 anos - setembro/2011).

A lan house (31%) é o principal local de acesso, seguido da própria casa (27%) e da casa de parente de amigos, com 25% (abril/2010). O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet.

46,3 milhões destes usuários acessam regularmente a Internet, 38% acessam diariamente e 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente.

A troca de e-mails com familiares ou amigos (44%), a leitura de notícias (40%), acesso a redes sociais (39%) e a busca por informações gerais (39%) foram as atividades  mais citadas de pelos brasileiros no estudo "Hábitos dos brasileiros que acessam a internet para fins particulares", realizado pela empresa de pesquisa de mercado GfK.

A comScore divulgou em setembro uma pesquisa que aponta que 90,8% dos brasileiros com acesso à internet usam redes sociais. O relatório, que faz uma análise do mercado de mídias sociais na América Latina, mostra que o uso das redes cresceu 16% na região no ano passado, enquanto o tempo gasto nesse tipo de serviço aumentou 88%.

De acordo com o relatório, o País teve 43,9 milhões de usuários em junho, com um tempo total de 12,5 bilhões de minutos gastos no período em sites como Orkut, Facebook e Twitter. Cada usuário fica, em média, 4,7 horas por mês conectado nas redes sociais. O Google+, que atingiu 28 milhões de usuários no primeiro mês de funcionamento, tem no Brasil o seu sexto maior mercado global, com quase 8 milhões de membros.

O ritmo de crescimento da internet brasileira é intenso, e a entrada da classe C para o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no número de usuários residenciais.

 

No entanto, infelizmente, a desigualdade social, também tem vez no mundo digital: entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) constrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%).

A Internet como um artefato cultural

A Internet e as Tecnologias de Comunicação e Informação (TICs), em geral, podem ser compreendidas como artefatos culturais (Hine, 2000, 2005; Shah, 2005; Espinosa, 2007) passíveis das apropriações e das reconfigurações de seus usuários.

Entendendo-se como o artefato cultural como um repositório vivo de significados compartilhados e produzidos por uma comunidade de ideias e um símbolo de comunhão (AMARAL, NATAL & VIANA, 2008).

Os traçados culturais demarcados pela interação nas comunidades, fóruns, blogs, plataformas são as pistas seguidas pelos pesquisadores em sua análise. Eles indicam uma gama variada de posicionamentos, mas principalmente norteiam de onde parte o olhar do pesquisador e sua identidade teórica. (AMARAL, NATAL & VIANA, 2008).


AMARAL; NATAL, Geórgia; VIANA, Luciana. Netnografia como aponte metodológico da pesquisa em comunicação digital  e cibercultura. In: Revista Famecos nº20, dezembro de 2008.
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/famecos/article/viewFile/ 4829/3687 Acesso em: 14/07/2011

Netnografia ou Etnografia virtual – o que é isso afinal?

Com o surgimento e crescimento das comunidades virtuais, buscou-se o uso e aplicação de metodologias de pesquisa qualitativas, que pudessem contribuir para o entendimento e análise dos fenômenos presentes nestes grupos, como adaptações da etnografia.

Metodologia originária da antropologia, intimamente relacionada com o conceito de cultura, a etnografia, segundo Goetz e Lecompte (1988), é uma reconstrução analítica de cenários e grupos culturais, suas crenças, práticas, artefatos e conhecimentos compartilhados.

Fazer uma pesquisa etnográfica pressupõe, preferivelmente, uma observação engajada, direta, particular, participante, crítica, detalhada e profunda para a coleta dos fenômenos que representam a concepção de mundo dos participantes do grupo. Para tanto, é imprescindível nos despirmos dos nossos a prioris e pré-conceitos. O etnógrafo é um investigador de campo, que para sua pesquisa, coleta referências de todos os aspectos que possam ser analisados e é também um dedicado especialista que observa e descreve, analisa e reconstitui culturas.

Para Rousseau (1783 apud Lévi-Strauss, 2007) “quando se quer estudar os homens, é preciso olhar para perto de si; mas, para estudar o homem, é preciso aprender a vista para longe; é primeiro observar as diferenças para descobrir as propriedades.”

A observação direta e participativa, dentro da comunidade, permite ao etnógrafo desenvolver uma percepção acurada e extremamente sensível às variações comportamentais nas relações entre os membros de comunidades digitais. (LEMOS, 2010, p.227).

O ciberespaço tornou-se, com o aumento de usuários, um lugar privilegiado para a pesquisa nas áreas humanas, segundo Hine (2005).

Nós podemos sugerir, então, que uma troca metodológica, a requisição do contexto on-line como um site de campo etnográfico foi crucial no estabelecimento do status das comunicações de Internet como cultura. Enquanto experimentos psicológicos demonstraram sua opacidade, métodos etnográficos foram capazes de demonstrar sua riqueza cultural. É possível ir mais longe e sugerir que nosso conhecimento da Internet como um contexto cultural está intrinsecamente ligado com a aplicação da etnografia. O método e o fenômeno definem o outro em um relacionamento de mútua dependência. O contexto on-line é definido como um contexto cultural pela demonstração de que a etnografia pode ser aplicada a ele. Se nós podemos estar confiantes de que a etnografia pode ser aplicada com sucesso em contextos on-line então nós podemos ficar seguros de que estes são, realmente, contextos culturais, uma vez que a etnografia é um método para entender a cultura. (HINE, 2005, p.8).

O termo Netnografia foi inaugurado por Robert V. Koninets na década de 1980, ressignificando uma abordagem da Etnografia, que pode se estender também aos territórios-rede, pois se constitui como comunidades organizadas virtualmente.

Assim, a partir de um determinado entendimento inicial, observamos a netnografia como um dos métodos qualitativos que amplia o leque epistemológico dos estudos em comunicação e cibercultura. (AMARAL, NATAL & VIANA, 2008, p.35)

AMARAL; NATAL, Geórgia; VIANA, Luciana. Netnografia como aponte metodológico da pesquisa em comunicação digital  e cibercultura. In: Revista Famecos nº20, dezembro de 2008.
Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/famecos/article/viewFile/ 4829/3687 Acesso em: 14/07/2011
GOETZ, J. P. e LECOMPTE, M. Etnografia y Diseño Cualitativo en Investigación Educativa. Madri: Morata, 1988.
HINE, C.. Virtual Methods and the Sociology of Cyber-Social-Scientific Knowledge. In: HINE, Christine (Org.).Virtual Methods. Issues in Social Research on the Internet. Oxford: Berg, 2005.
LEMOS, R.. Qotd, por @umairh: a inteligência coletiva no Twitter. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica ISSN 1982-2553, América do Norte, 10, jul. 2010. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/2507/2207> Acesso em: 14/07/2011
LÉVY-STRAUSS, Claude.  O pensamento selvagem.  7.ed. São Paulo: Papirus, 2007.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quem não quer cair nessa rede?

Rede de chocolate, ou rede do face.Tudo isso nos fascina, e nos vicia. Porque chocolate e o face é algo tão prazeroso? Alías, algumas pessoas pensam que mulheres são mais dependentes de chocolate do que os homens, mas parece que essa paixão é algo geral. Hoje em dia a produção de chocolate no mundo é maior
do que qualquer alimento, nessa mesma escala de crescimento está o face (a maior rede social do planeta).Pessoas comem chocolate quando estão depresivas e estressadas. E qual é a razão que pessoas navegam no face? Em uma pesquisa feita acerca do assunto, pessoas declararam que amam saber que seus amigos são reporteres de notícia sobre pessoas  que eles tem em comum. Outra resposta, é a facilidade com que sabem das promoções, e ofertas. Tudo isto está muito ligado ao prazer. Nós seres humanos estamos sempre nessa busca. Que rede te fascina?

domingo, 16 de outubro de 2011

marca de chocolate


A Chocolates Kopenhagen Ltda. atua, desde 1928, na indústria alimentícia no setor de chocolates, balas e confeitos, oferecendo mais de 300 saborosos e sedutores itens, incluindo os famosos Nhá Benta, bombons Cherry Brandy, Língua de Gato, Chumbinho e os marzipans, além de uma linha institucional que personaliza produtos, cestas comemorativas, linhas Páscoa e Natal, variedades de caixas, entre outros.

A história da empresa no Brasil começou com a chegada do casal de imigrantes Anna e David Kopenhagen. Anna trouxe da Letônia a receita de marzipan, confeito muito popular na Europa, mas até então desconhecido no Brasil.

A primeira fábrica da Chocolates Kopenhagen foi fundada no bairro de Itaim Bibi em São Paulo. Hoje, são 283 lojas no Brasil e uma lista de 300 produtos entre chocolates, balas, sorvetes, salgados e bebidas, produzidos com duas mil toneladas de chocolates por ano.

Em 1996 a empresa foi adquirida pelo empresário Celso Ricardo de Moraes, que modernizou a marca, aperfeiçoou as embalagens aperfeiçoadas e lançou novos produtos, mantendo a qualidade e os processos de fabricação para atender mais oito milhões de clientes.

A empresa tem como missão: “fabricar produtos de altíssima qualidade, preservando seu sabor com sofisticação e originalidade”.

Preocupada em proporcionar felicidade através de seus chocolates, está sempre atenta às mudanças do mercado para inovar e ir ao encontro às preferências de seus consumidores, oferecendo as melhores lojas, o melhor atendimento e o melhor produto para consumir e presentear.

No dia 18 de agosto, a Kopenhagen estreou nas redes sociais com sua FanPage no Facebook. Em quase dois meses, a marca já possui mais de 36.000 pessoas que curtiram sua página que é atualizada diariamente com a publicação de novos status. Em pouco tempo, já é a página mais ativa do Brasil segundo o Social Baker.

a rede


O Facebook é hoje a maior rede social do mundo, com mais de 750 milhões de usuários, 1/3 da população online do planeta, e do Brasil, com mais de 30 milhões de usuários. (ISTO É Dinheiro, 2011)

Lançada em 4 de fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin e Chris Hughes, ex-estudantes da Universidade Harvard, a rede social Facebook, antes de se tornar “pública”, era restrita apenas aos estudantes.

O acesso à rede é gratuito para os usuários. A receita provê de publicidade, incluindo banners e grupos patrocinados.

Os usuários criam perfis que contêm fotos e listas de interesses pessoais, trocando mensagens privadas e públicas entre si e participantes de grupos de amigos. A visualização de dados detalhados dos membros é restrita para membros de uma mesma rede ou amigos confirmados.

O Facebook, assim como outras redes sociais, permite o compartilhamento de informações, vídeos, fotos e participação em grupos. O sucesso da rede pode ser atribuído a diversos fatores e estratégias como permitir que programadores criem aplicativos, incentivando desenvolvedores e agradando aos usuários que podem incrementam seus perfis e páginas, os social games, jogos como Farmville, Máfia Wars e Café World que viciam e conquistam fãs no mundo inteiro, a facilidade de realizar interações, inclusive com o Twitter e blogs e, principalmente, as constantes inovações do site.

Os números do crescimento do Facebook são espantosos: há dois anos, 250 milhões de usuários no mundo e 4,2 milhões de usuários no país. Em setembro do ano passado já eram 14,4 milhões de usuários, soma que chegou, em julho deste ano, a 28,8 milhões. “Com a nova posição de líder no Brasil, o Facebook tem clareza a respeito de seu maior objetivo no momento: transformar-se numa plataforma de negócios capaz de chacoalhar o mercado. (...) A transformação no perfil dessa rede social, que aos poucos deixa de ser somente um espaço para reunir amigos para ser também mais um canal de negócios, faz parte de uma estratégia traçada pela equipe de Zuckerberg para ampliar as fontes de receita da companhia.” (ISTO É Dinheiro, 2011)

um novo modo de degustar

Já não é novidade para ninguém, que a internet mudou o modo como as pessoas se relacionam, comunicam, consomem, informam e formam.

A internet é parte do cyberespaço, um espaço criado por uma rede comunicacional, formada por meios eletrônico-computacionais, que alterou as noções de espaço, tempo e lugar.

Mas, na velocidade com que as informações vão se acumulando no universo on-line, as novidades vão surgindo e nos surpreendendo muito mais rápido do que às vezes somos capazes de digerir.

Nossas ações ganham novos sentidos e significados, muitas vezes encontrados nos sites de busca. Adquirimos novas práticas sociais e culturais, criamos modos de ser e estar específicos dentro de um novo lugar, ou melhor, não-lugar.

Um espaço de fluxos. Investigar este espaço é mergulhar num novo espaço antropológico (LEVY, 1999), que é interpenetrado por outros tantos espaços antropológicos, o que dilui as fronteiras e transforma os limites em contingentes pontos de referência.

A internet, como rede das redes, se construiu e se constrói, neste contexto complexo, de desenvolvimento, inclusive, de muitas redes sociais. Redes formadas por laços de todo tipo, que integram pessoas, gostos, valores, em clubes virtuais de amigos, fãs e comunidades, que se curtem, seguem, compartilham sua intimidade publicamente.

Conexões viabilizadas pelas inúmeras formas de presença on-line que qualquer pessoa hoje com um computador com acesso a internet pode ter e manter. “Quando as redes de computadores conectam pessoas, assim como máquinas, elas se tornam redes sociais.” (WELLMAN et al., 1996, p.214)

E, as relações mediadas pela tecnologia abrangem não somente as pessoais, mas também, e cada vez mais, as empresariais que aproximam empresas, clientes, produtos e consumidores. Estes passam a degustar virtualmente de seus produtos preferidos, ou podem navegar por diversos itens, antes de montar a sua mesa de páginas e blogs favoritos.

LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva – por uma antropologia do ciberespaço. 2ed. São Paulo, SP: Loyola, 1999.
WELLMAN, B., SALAFF, J., DIMITROVA, D., GARTON, L.GULIA, M., & HAYTHORNTHWAITE, C. Computer networks as social networks: Collaborative work, telework, and virtual community. Annual Review of Sociology. Palo Alto (CA), 22, 213-238.

rede de chocolate


Não causaria estranheza juntar dois elementos tão populares na região nordeste, como em todo país: o chocolate e a rede.

No entanto, não é o costumeiro acessório de descanso ou o instrumento de trabalho de milhares de pescadores que serve de novo invólucro a um dos alimentos mais apreciado e, porque não dizer, idolatrado no mundo: o chocolate.

A paixão pelo chocolate dar nome a inúmeras manifestações expressas em notícias, sites, blogs e comunidades sociais na rede mundial de computadores: a internet. Das civilizações pré-colombianas da América Central a elemento de desejos insaciáveis, compartilhados, curtidos com alguns cliques por milhares de pessoas no mundo inteiro.